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Ídolos ponta-grossenses
Na história do Coritiba, nove jogadores que vestiram ou ainda vestem a camisa verde e branca têm como cidade natal Ponta Grossa
Há 9 anos - 24/04/2015 16:46
Ídolos ponta-grossenses

Na cidade sede da primeira final do Campeonato Paranaense 2015, nasceram craques do futebol que vestiram ou ainda vestem a camisa alviverde. No total, nove jogadores que fazem parte da história do clube são ponta-grossenses, entre eles, as lendas Fedato, Duílio e Pachequinho.

Localizada a um pouco mais de 100 km da capital do  Paraná, foi em Ponta Grossa que surgiu um dos melhores zagueiros do futebol paranaense: Fedato, considerado ídolo pelos coxas-brancas. Campeão Paraense por sete vezes, ele jogou no Coritiba de 1943 a 1958. Sua última partida como profissional seria no dia 16 de julho de 1957, na vitória de 2x1 sobre o Guarani, time ponta-grossense.

Porém, ele voltou a campo em 25 de agosto de 1957, depois de 495 coxas-brancas realizarem um abaixo-assinado pedindo sua volta e ajudou o time na conquista do bicampeonato estadual. Ele, que se mudou para Curitiba meses depois do seu nascimento e morou perto do Estádio Couto Pereira, continuou acompanhando o time da capital mesmo quando aposentado do futebol e faleceu em 2013.

Outro ícone do Coritiba nascido na cidade de Ponta Grossa foi Duílio, maior artilheiro do Coxa. Levando em conta as partidas oficiais de competição, o jogador assinalou 202 gols. Contra o Atlético- PR marcou 13, o que o coloca na sexta posição entre os goleadores alviverdes na história do clássico. Em 1957, ele foi o responsável pelo placar de 6x2 sobre o Bloco Esportivo Morgenau pelo Paranaense, marcando todos os gols.

No Operário, time no qual jogou antes de defender o Coxa, marcou 53 gols em 55 partidas. Sua estreia no time alviverde foi justamente contra seu antigo time, em 1954, durante um amistoso, que terminou com dois gols de Duílio. Campeão estadual cinco vezes pelo Coritiba e quatro vezes artilheiro do Paranaense, o Canhão, como era chamado, foi o primeiro a balançar as redes no reinaugurado Belfort Duarte, em 1958. Seu último jogo pelo Coxa foi em 1963, contra o Londrina. Seu filho, Duílio Dias Junior também vestiu a camisa do time coritibano, de 1975 a 1980, sendo bicampeão paranaense em 1978 e 1979.

O pontagrosensse Pachequinho, atacante do Coxa de 1990 a 1996, ainda veste a camisa do clube como observador técnico. Ele esteve presente na conquista do Campeonato Paranaense de Juniores, de 1989, título inédito entre os times de Curitiba. Em 1992, Pachequinho foi responsável por um dos três gols da vitória sobre o Operário, por 3x1. 

Neste domingo (26), a cidade que revelou craques do time da capital paranaense vai ser palco, a partir das 16h, da inédita final entre dois dos três times centenários do estado: Coritiba e Operário. “Será um jogo difícil, a torcida de lá é muito forte. Eu sempre vou a Ponta Grossa, tenho meus familiares lá. Mesmo assim, minha torcida é pelo Coritiba”, garantiu Pachequinho.

Outros ídolos pontagrossenses

Além de Fedato, Duílio e Pachequinho, outros jogadores nascidos em Ponta Grossa que defenderam as cores verde e branca são: Camarão (1993/1944/ 1945/1946), Barbosa (1966), Róberson (1988), Dida (1985/1986/1994/1995), Lisa (2006). Atualmente, Zé Rafael, meio campista da equipe formado nas categorias de base do Clube, é o único do elenco que nasceu em Ponta Grossa.

*Com informações do livro "Eternos Campeões - Coritiba Foot Ball Club e seus atletas inesquecíveis", do Grupo Helênicos.

 

 

 

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