“O Coritiba fazia um gol e o Bangu empatava, isso até terminar a série em 5 a 5. Foi quando Ado, o ponta-esquerda do Bangu, chutou para fora. Gomes, experiente em decisões, cobrou bem e deu o título inédito ao Coritiba. O Maracanã aplaudiu de pé o primeiro Campeão Brasileiro da Nova República.”
Campanha: 12 vitórias - 07 empates - 10 derrotas
Jogo decisivo: Bangu 1x1 Coritiba
Data: 31/07/1985
Estádio: Maracanã
Jogadores: Almir (volante), André (lateral), Aragonez (meia), Caxias (zagueiro), Dida (lateral), Édison (ponta), Eliseu (ponta), Gardel (zagueiro), Gérson (goleiro), Gil (ponta), Gomes (zagueiro), Hélcio (lateral), Heraldo (zagueiro), Índio (avante), Jairo (goleiro), Lela (ponta), Marco Aurélio (meia), Marildo (volante), Paulinho (meia), Rafael (goleiro), Toby (meia), Vavá (zagueiro), Vicente (ponta), Zé Carlos (lateral)
Técnico: Ênio Andrade
Artilheiro da equipe: Índio (9 gols)
Equipe Campeã posa para foto
Competição
No Brasileirão de 1985, Ênio Andrade comandou o Coritiba à sua imagem e semelhança. Era um técnico experiente e vitorioso em times sulinos como o Inter e o Grêmio, nos quais conquistou os títulos de 1979 e 1981, respectivamente. No Coritiba, armou uma equipe muito forte na marcação, com um futebol de resultados.
Ao classificar-se para a segunda fase, o Coritiba caiu no grupo do Corinthians, Joinville e Sport. O primeiro da chave iria para as semifinais. Numa campanha correta, com a cara do elenco que defendia suas cores, o Glorioso sobreviveu àquela seqüência de pedreiras e pôde seguir adiante em busca do sonho de ser campeão.
Já nas semifinais, o Verdão mostrou sua força e eliminou o Atlético-MG em pleno Mineirão lotado; após ter vencido o Galo por 1 a 0 no Alto da Glória, garantiu a vaga empatando em 0x0, em Belo Horizonte.
A decisão do título se daria em partida única no maior estádio do mundo: o Maracanã. O jogo foi uma verdadeira guerra. A torcida do Bangu recebeu o reforço das outras torcidas cariocas, que desfraldavam suas bandeiras entre os mais de 91 mil pagantes. A torcida do Coritiba compareceu em bom número para apoiar o Cori.
O Alviverde marcou primeiro com Índio cobrando falta. O artilheiro mandou um "petardo" no ângulo esquerdo do goleiro Gilmar, que nem viu a bola passar. O Bangu, no entanto, mostrou suas garras e aos 35 minutos reagiu com um gol do meia Lulinha. No segundo tempo as duas equipes mantiveram a carga sobre os goleiros, com destaque para o goleiro Rafael, que fechou a meta.
A prorrogação assustava, poderia colocar por água abaixo o esforço que o Clube fizera para chegar até ali. Mas também terminou sem gols e a decisão foi para as penalidades. Já era madrugada de primeiro de agosto. O Coritiba fazia um gol e o Bangu empatava, isso até terminar a série em 5 a 5. Foi quando Ado, o ponta-esquerda do Bangu, chutou para fora. Gomes, experiente em decisões, cobrou bem e deu o título inédito ao Coritiba. O Maracanã aplaudiu de pé o primeiro Campeão Brasileiro da Nova República.
Curitiba foi tomada pela nação coxa-branca, que fez um verdadeiro Carnaval na cidade
Colaboração: Grupo Helênicos
“O Coritiba fazia um gol e o Bangu empatava, isso até terminar a série em 5 a 5. Foi quando Ado, o ponta-esquerda do Bangu, chutou para fora. Gomes, experiente em decisões, cobrou bem e deu o título inédito ao Coritiba. O Maracanã aplaudiu de pé o primeiro Campeão Brasileiro da Nova República.”
Campanha: 12 vitórias - 07 empates - 10 derrotas
Jogo decisivo: Bangu 1x1 Coritiba
Data: 31/07/1985
Estádio: Maracanã
Jogadores: Almir (volante), André (lateral), Aragonez (meia), Caxias (zagueiro), Dida (lateral), Édison (ponta), Eliseu (ponta), Gardel (zagueiro), Gérson (goleiro), Gil (ponta), Gomes (zagueiro), Hélcio (lateral), Heraldo (zagueiro), Índio (avante), Jairo (goleiro), Lela (ponta), Marco Aurélio (meia), Marildo (volante), Paulinho (meia), Rafael (goleiro), Toby (meia), Vavá (zagueiro), Vicente (ponta), Zé Carlos (lateral)
Técnico: Ênio Andrade
Artilheiro da equipe: Índio (9 gols)
Equipe Campeã posa para foto
Competição
No Brasileirão de 1985, Ênio Andrade comandou o Coritiba à sua imagem e semelhança. Era um técnico experiente e vitorioso em times sulinos como o Inter e o Grêmio, nos quais conquistou os títulos de 1979 e 1981, respectivamente. No Coritiba, armou uma equipe muito forte na marcação, com um futebol de resultados.
Ao classificar-se para a segunda fase, o Coritiba caiu no grupo do Corinthians, Joinville e Sport. O primeiro da chave iria para as semifinais. Numa campanha correta, com a cara do elenco que defendia suas cores, o Glorioso sobreviveu àquela seqüência de pedreiras e pôde seguir adiante em busca do sonho de ser campeão.
Já nas semifinais, o Verdão mostrou sua força e eliminou o Atlético-MG em pleno Mineirão lotado; após ter vencido o Galo por 1 a 0 no Alto da Glória, garantiu a vaga empatando em 0x0, em Belo Horizonte.
A decisão do título se daria em partida única no maior estádio do mundo: o Maracanã. O jogo foi uma verdadeira guerra. A torcida do Bangu recebeu o reforço das outras torcidas cariocas, que desfraldavam suas bandeiras entre os mais de 91 mil pagantes. A torcida do Coritiba compareceu em bom número para apoiar o Cori.
O Alviverde marcou primeiro com Índio cobrando falta. O artilheiro mandou um "petardo" no ângulo esquerdo do goleiro Gilmar, que nem viu a bola passar. O Bangu, no entanto, mostrou suas garras e aos 35 minutos reagiu com um gol do meia Lulinha. No segundo tempo as duas equipes mantiveram a carga sobre os goleiros, com destaque para o goleiro Rafael, que fechou a meta.
A prorrogação assustava, poderia colocar por água abaixo o esforço que o Clube fizera para chegar até ali. Mas também terminou sem gols e a decisão foi para as penalidades. Já era madrugada de primeiro de agosto. O Coritiba fazia um gol e o Bangu empatava, isso até terminar a série em 5 a 5. Foi quando Ado, o ponta-esquerda do Bangu, chutou para fora. Gomes, experiente em decisões, cobrou bem e deu o título inédito ao Coritiba. O Maracanã aplaudiu de pé o primeiro Campeão Brasileiro da Nova República.
Curitiba foi tomada pela nação coxa-branca, que fez um verdadeiro Carnaval na cidade
Colaboração: Grupo Helênicos