No dia 16 de outubro deste ano, Aroldo Fedatto, zagueiro do Coritiba de 1943 a 1958, estaria completando seus 91 anos. Natural de Ponta Grossa, ele se mudou para a capital meses depois do seu nascimento e, ainda criança, quando organizava os campeonatos de futebol no Alto da XV, bairro onde morava, já demostrava seu talento e espírito de liderança.
No Coxa, ele chegou por meio do convite de um funcionário do clube, Altair Cavalli, em 1939, quando começou a treinar com os juvenis. Ele achava que atuaria como centroavante, mas, pela altura e vitalidade se consagrou como zagueiro do Alviverde. O livro “Eternos Campeões”, do Grupo Helênicos, define Fedato como sendo o “melhor zagueiro do futebol paranaense em toda a sua história”.
Sempre no Coritiba, ele vestiu a camisa de outros clubes em ocasiões especiais. Em 1947, por exemplo, atuou pelo Botafogo em uma série de amistosos na Bolívia. Nesta ocasião, Fedato foi cognominado como “Estampilla Rubia” que, em espanhol, significa selo loiro. Ele é usado em países hispano-americanos para designar defensores que, como um selo, grudavam nos atacantes adversários impedindo que estes jogassem.
Em 1957, anunciou sua aposentadoria depois de uma vitória de 2x1 sobre o Guarani de Ponta Grossa. Porém, voltou ao Coxa comovido pelo abaixo-assinado de 495 assinaturas que pediam a sua volta. Depois de conquistar sete títulos estaduais pelo time coxa-branca, Fedato assumiu provisoriamente o comando técnico do Coritiba, substituindo o treinador Felix Magno. Em 1959 passou a fazer parte do time da Associação Desportiva dos Veteranos do Paraná.
Suar a camisa, para ele, era sinônimo de empenho e lhe conferia autoridade para cobrar esforço de seus companheiros em campo. Ele chegava a molhar a camisa antes dos jogos para já entrar em campo “suado”. Além de jogador de futebol, ele também era contador e dono de uma loja de artigos esportivos. Fedato –que foi registrado no cartório com duplo T, mas, a imprensa acabou extinguindo a letra de seu nome – morreu em 2013, vítima de problemas respiratórios. Vivo, porém, sempre estará na memória e história coxa-branca.
*com informações do livro "Eternos Campeões", do Grupo Helênicos.
No dia 16 de outubro deste ano, Aroldo Fedatto, zagueiro do Coritiba de 1943 a 1958, estaria completando seus 91 anos. Natural de Ponta Grossa, ele se mudou para a capital meses depois do seu nascimento e, ainda criança, quando organizava os campeonatos de futebol no Alto da XV, bairro onde morava, já demostrava seu talento e espírito de liderança.
No Coxa, ele chegou por meio do convite de um funcionário do clube, Altair Cavalli, em 1939, quando começou a treinar com os juvenis. Ele achava que atuaria como centroavante, mas, pela altura e vitalidade se consagrou como zagueiro do Alviverde. O livro “Eternos Campeões”, do Grupo Helênicos, define Fedato como sendo o “melhor zagueiro do futebol paranaense em toda a sua história”.
Sempre no Coritiba, ele vestiu a camisa de outros clubes em ocasiões especiais. Em 1947, por exemplo, atuou pelo Botafogo em uma série de amistosos na Bolívia. Nesta ocasião, Fedato foi cognominado como “Estampilla Rubia” que, em espanhol, significa selo loiro. Ele é usado em países hispano-americanos para designar defensores que, como um selo, grudavam nos atacantes adversários impedindo que estes jogassem.
Em 1957, anunciou sua aposentadoria depois de uma vitória de 2x1 sobre o Guarani de Ponta Grossa. Porém, voltou ao Coxa comovido pelo abaixo-assinado de 495 assinaturas que pediam a sua volta. Depois de conquistar sete títulos estaduais pelo time coxa-branca, Fedato assumiu provisoriamente o comando técnico do Coritiba, substituindo o treinador Felix Magno. Em 1959 passou a fazer parte do time da Associação Desportiva dos Veteranos do Paraná.
Suar a camisa, para ele, era sinônimo de empenho e lhe conferia autoridade para cobrar esforço de seus companheiros em campo. Ele chegava a molhar a camisa antes dos jogos para já entrar em campo “suado”. Além de jogador de futebol, ele também era contador e dono de uma loja de artigos esportivos. Fedato –que foi registrado no cartório com duplo T, mas, a imprensa acabou extinguindo a letra de seu nome – morreu em 2013, vítima de problemas respiratórios. Vivo, porém, sempre estará na memória e história coxa-branca.
*com informações do livro "Eternos Campeões", do Grupo Helênicos.